Capítulo 4
Caí no chão com todo o meu corpo, a dor me fazia rolar sem parar.

No entanto, mesmo assim, Pedro não me deixou em paz. Ele ainda me deu um pontapé com força e falou com crueldade:

— Agora, vá correndo para o hospital pedir desculpas à Eunice!

Ele segurou meu pulso e me arrastou até a porta do quarto.

Marcas profundas de sangue deixaram vestígios vivos no chão, mas ele parecia não ver nada disso.

Lucas estava parado friamente na porta, e o olhar que lançou para mim estava cheio de decepção.

— Mamãe, por que você tem que agir assim?

— Se hoje você não pedir desculpas à tia Eunice, eu e o papai nunca vamos te perdoar!

A dor tomava conta do meu corpo inteiro, e eu mal conseguia entender o que ele dizia.

Pedro me levou até o hospital e simplesmente me largou no corredor.

— Fique ajoelhada aqui!

— Quando Eunice acordar, só então você poderá entrar para pedir desculpas!

Confusa e sem forças, desmaiei imediatamente ali mesmo no chão.

Mas nos olhos de Pedro não havia nem um pingo de compaixão,
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