Caí no chão com todo o meu corpo, a dor me fazia rolar sem parar.
No entanto, mesmo assim, Pedro não me deixou em paz. Ele ainda me deu um pontapé com força e falou com crueldade:
— Agora, vá correndo para o hospital pedir desculpas à Eunice!
Ele segurou meu pulso e me arrastou até a porta do quarto.
Marcas profundas de sangue deixaram vestígios vivos no chão, mas ele parecia não ver nada disso.
Lucas estava parado friamente na porta, e o olhar que lançou para mim estava cheio de decepção.
— Mamãe, por que você tem que agir assim?
— Se hoje você não pedir desculpas à tia Eunice, eu e o papai nunca vamos te perdoar!
A dor tomava conta do meu corpo inteiro, e eu mal conseguia entender o que ele dizia.
Pedro me levou até o hospital e simplesmente me largou no corredor.
— Fique ajoelhada aqui!
— Quando Eunice acordar, só então você poderá entrar para pedir desculpas!
Confusa e sem forças, desmaiei imediatamente ali mesmo no chão.
Mas nos olhos de Pedro não havia nem um pingo de compaixão,