O som do respirador soou aos meus ouvidos quando abri as pálpebras pesadas.
Assim que Catarina viu que eu havia acordado, correu imediatamente para o meu lado.
— Olívia, você acordou, finalmente acordou.
Lágrimas caíram sobre o dorso da minha mão, quentes e úmidas.
Eu tentei levantar o braço para consolar Catarina, mas não tinha forças nem para esse gesto.
Parece que eu estava mesmo morrendo.
No meu íntimo, não havia nenhum medo, apenas serenidade.
A única coisa de que me arrependia era que Catarina sofrera tanto por minha causa.
— Catarina, você passou por muita coisa por minha culpa.
Minha voz saiu fraca, e os olhos dela ficaram ainda mais vermelhos.
— Não chore!
Quis levantar a mão para enxugar as lágrimas dela, mas não consegui alcançar.
Catarina percebeu minha intenção e inclinou a cabeça até mim.
— Olívia, eu estou aqui!
Sussurrei baixinho ao ouvido de Catarina.
— Catarina, isto é o último que posso fazer por você... E obrigada.
Assim que terminei de falar, senti minha mente fica