~Lyra~
Ele rosnou.
De verdade.
E eu jurei que ouvi o som do cinto se abrindo, estrondando nos meus ouvidos como um trovão. Eu queria que ele usasse. Queria que ele me marcasse. Queria que enrolasse no meu pescoço enquanto se enterrava tão fundo dentro de mim que eu esquecesse como era estar intocada.
Eu queria o pau dele.
As mãos dele.
O sopro quente na minha nuca enquanto dizia que eu era suja, perfeita e dele.
Eu queria que ele me fizesse engasgar. Que me fizesse chorar. Que me fizesse gritar tão alto a ponto de esquecer que eu tinha um nome.
E então eu senti.
O calor dele.
Bem atrás de mim.
Espesso. Duro. Furioso.
O pau dele roçou nos meus lábios inchados e eu estremeci.
Porque eu não estava pronta.
Nem fisicamente.
Nem mentalmente.
Nem emocionalmente.
E era exatamente esse o maldito ponto.
— Quer perdão, lobinha? — Murmurou ele, enquanto a ponta se encaixava na minha entrada molhada. — Então aguente. Aguente até o fim. Engula meu pau até esquecer como se mente.
E então ele se enter