— Você podia ter escolhido qualquer outra pessoa, Lyra — Ela sussurrou, a voz áspera, estilhaçada. — Você podia ter esperado. Podia ter dito não. Mas não disse. Você abriu as pernas e deixou ele acabar com você na mesma casa onde eu cresci. Você deixou ele te foder enquanto eu dormia no quarto ao lado. Enquanto eu vivia a minha vida, você tava ocupada demais gritando o nome do meu pai nos lençóis.
Os olhos dela ardiam em chamas.
— Porra, eu acabei de lembrar do sangue que eu vi na cama dele... Foi o seu, sua desgraçada!!!
Meu peito travou.
— O meu pai tirou a sua virgindade. Você tem noção de como eu me sinto SUJA dizendo isso?
O silêncio depois dessa frase cortou o ar como uma lâmina.
E ela girou a lâmina dentro de mim.
— Ou você quer que eu transe com o seu pai? — Ela disparou, o rosto retorcido de ódio. — É isso que você quer, Lyra? Quer que eu monte no pau do seu pai até eu gritar pra ele do jeito que você grita pro meu? Quer que eu deixe ele me engravidar na sua mesa da cozinha pr