~Lyra~
Porra.
Eu juro por cada corpo celestial lá em cima, eu achei que era isso.
O fim.
A queda dramática, arfante, em câmera lenta de Lyra, dezoito anos, recém marcada, ainda dolorida de ter sido arruinada pelo único homem que já me fez esquecer o meu nome — e prestes a ser estrangulada no próprio chão por uma banshee borrada de rímel com problemas de abandono.
Sinceramente? Eu achei que ia morrer.
Não depois. Não metaforicamente. Não "meu Deus, eu estou morrendo" daquele jeito em que a língua do Damon está dentro de mim e a minha alma escapa pelos meus gemidos... eu digo morte real. Sem mais orgasmos. Sem mais revirar de olhos. Sem mais "Sim, Daddy" sussurrado em quartos escuros. Só… nada. Uma história de alerta cochichada em volta das fogueiras da matilha.
Ela era gostosa. Era teimosa. Foi apagada por uma ex maluca.
Essa quase fui eu.
Eu juro que até comecei a ouvir aquela música idiota de piano suave que tocam em filmes tristes de Ômegas. Eu podia sentir o meu corpo cedendo. Meus