Virei na direção do prédio da escola imediatamente, o corpo já em movimento, rastreando. Mas havia algo errado. Não era só o calor no cheiro dela... era a forma como se misturava a outra coisa. Um fio de energia masculina. Que não era minha. Nem conhecida. Errada.
A raiva começou no fundo do estômago e subiu como fumaça pela espinha.
Tentei estabelecer conexão mental com ela na hora.
"Gatinha, chamei pela conexão. Onde você está? Pode me ouvir? Está bem?"
Nada.
"Lyra", insisti, empurrando mais forte, estreitando o foco, forçando minha energia em direção a ela. Fala comigo. Agora.
Silêncio.
Parei bem diante da entrada principal, os dedos apertando com força a manga do suéter dela. Nenhuma resposta. Nenhuma conexão.
Apenas um muro de silêncio onde a mente dela deveria estar. Ou ela estava bloqueando, ou inconsciente, ou sobrecarregada demais para ouvir. Nenhuma dessas possibilidades me deixava tranquilo.
As pernas já se moviam por conta própria antes que eu percebesse, atravessando as po