— Seu cheiro. — Murmurou ele. — Não tá mais limpo. Não tá mais puro. Você fede a porra de Alfa.
Falou como se fosse um elogio. Como se eu devesse me orgulhar daquilo. E o pior? O pior de tudo? Meu corpo reagiu. Minha pele esquentou.
Abri a boca pra mandar ele se foder, pra lembrar que eu tinha um Alfa inteiro, um verdadeiro Daddy, que podia quebrar o pescoço dele como se fosse um lápis e nem piscar. Mas é claro que ele não deixou. Porque, aparentemente, esse garoto era alérgico a limites e feito de puro pecado.
— Você foi fodida. — Continuou, agora com a voz mais baixa, mais cruel, como se quisesse esculpir a verdade em mim com cada palavra. — E não foi só uma vez. Não. Eu consigo sentir. Ele já esteve dentro de você mais de uma vez. Te encheu. Te marcou. Com nó ou sem nó, tanto faz. Seu corpo é dele agora. E mesmo assim...
Se inclinou. Perto demais. Minhas costas bateram no armário com um baque suave. Os olhos dele desceram pelo meu corpo, lentos, presunçosos, invasivos, até pararem b