~Lyra~
Eu gemi.
Alto. Sujo. Como se eu não me importasse que a floresta inteira me ouvisse.
Porque estava bom demais.
Minha coluna se arqueou para fora da árvore. Minhas coxas apertaram ao redor da cintura dele. E minha boceta pulsou de novo, forte, como se meu próprio corpo estivesse tentando tomar o controle e arrancar o orgasmo de dentro de mim, com ou sem permissão.
— Você tá tremendo. — A voz dele saiu baixa, os olhos fixos em mim como se eu fosse a coisa mais fascinante que ele já viu. — Vai gozar só com minhas mãos nos seus seios, não vai?
Assenti com força.
Eu não conseguia falar.
Já estava rebolando contra ele agora. Escancaradamente. Desesperadamente. O atrito da minha calcinha destruída contra o volume grosso na calça dele era tudo. Eu estava ali. Bem ali. Meu corpo inteiro implorando. Gritando.
Aí ele se inclinou.
E murmurou:
— Implora.
Eu solucei.
De verdade.
— Por favor, Daddy. — Choraminguei, me esfregando com mais força, quase frenética. — Por favor, me toca. Por favor