~Lyra~
— Pela Deusa... pela Deusa, Damon, eu juro... merda... era pra eu continuar com raiva, eu juro, era pra eu continuar... por que a sua boca faz isso comigo... acho que acabei de morrer e voltar... espera... eu vou gozar...Damon, você nem tá arrependido, né?
Ele não parou. Nem por um segundo.
A boca dele permaneceu travada no meu clitóris, sugando como se ele quisesse a minha alma através dele, e os dedos dele apenas continuaram bombeando, mais forte, mais rápido, atingindo aquele ponto que me fazia gaguejar toda vez que ele curvava eles.
— Diga — Ele exigiu contra mim. — Diga que você me perdoa.
— Foda-se! — Eu gemi, os dedos dos pés se curvando. — Isso não é perdão, isso é dano cerebral, eu nem sei o meu nome agora...
Ele recuou apenas um centímetro, os lábios escorregadios, a barba molhada, a voz baixa o suficiente para me partir por dentro.
— Diga que você é minha.
Eu mal conseguia ver. O quarto estava girando. Eu estava na beira de algo violento, algo quente e alto e rastej