Um ou dois quilômetros depois de sair de casa, Dante parou o carro. Chiara olhou para os lados, vendo que não havia nada.
—Por que estamos parando? —perguntou ela. Viu-o tirar o cinto de segurança, mas não sair do carro; Dante aproximou-se dela, segurou o rosto com as duas mãos e deixou o seu a escassos, muito escassos centímetros do de Chiara.
—Gosto que tudo gire e gire… para parar diante de mim.
—Só diante de você —conseguiu dizer Chiara, sentindo um calor nas bochechas que se espalhava por todo o corpo—. V-Você… você me deixa muito nervosa, Dante. —ele não respondeu, apenas ficou conhecendo o rosto dela, admirando-a de perto—. Eu gosto muito de você, muitíssimo, e sei que… que isso pode parecer complicado, que pode ser algo prematuro, mas, de verdade, gosto muito de você. —O verde nos olhos de Dante pareceu brilhar com a sinceridade dele.
—Não vá embora amanhã, Chiara.
—Tenho que ir. Em alguns dias devo resolver algo com meu pai, mas preciso voltar antes, porque há outras coisas q