Depois de compartilhar um momento profundamente emotivo com a mãe no hospital, Daniele sai do quarto com o peso do mundo nos ombros, seus pensamentos focados em encontrar o responsável por ter causado tanto dano a ela.
Alguém a atacou.
Alguém era culpado.
Ele quer saber quem foi capaz de ferir sua mãe daquela maneira, de tentar matá-la.
No corredor, ele encontra o pai, Gio. A tensão entre eles é palpável. Daniele não perde tempo em exigir respostas.
—Quem fez isso com a mamãe? Como algo assim pôde acontecer no próprio jardim dela? Na casa dela! Deve ter sido alguém que ela conhece — e isso o apavorava —. Não acredito que ela deixaria um desconhecido entrar na casa.
Gio, com o olhar baixo, balança a cabeça, sua frustração e dor evidentes.
—Eu não sei, Daniele. Saí da casa do meu pai e dirigi até lá. A porta estava aberta, procurei por toda parte, mas ela não estava dentro da casa. —Ele lembra perfeitamente das intenções com que foi até a casa da ex-esposa, mas ao mesmo tempo sente alív