No dia seguinte todos da empresa olhavam para Carlos e Marcos como se eles fossem a grande atração do dia.
— Se um dia eu te chamar para sair eu deixo de ser gente!- sussurrou Marcos sentindo vários olhares sobre ele.
— E se eu aceitar eu é que não sou gente!- sussurrou de volta.
— Estava pensando em como Miguel deve Estar — abriu a porta da sala de Carlos— Se não quebrou o nariz andou perto — concluiu.
— Maluco… doido varrido! Aquele dali quando nasceu deve ter caído do berço — sentou no sofá da sua sala.
— Estão falando de mim? — Miguel invadiu a sala de Carlos.
— Além de maluco é sem educação… quem disse que pode invadir a sala de outra pessoa assim?
— Não vi ninguém lá fora e pensei… porquê não?— sentou ao lado de Carlos.
— Cara, você tá acabado — disse Marcos ao vê-lo com seu nariz roxo e um pouco inchado.
— Você também… tem alguma bebida que tenha álcool?
— Aqui é uma empresa, não um bar… tem certeza que não fraturou o nariz? — perguntou enquanto se levantava.
Carlos foi até a