15. Tensão e café da manhã
Caroline Hart
Estar dormindo só há alguns metros de distância de Damon me causava ansiedade.
A primeira coisa que fiz quando acordei foi tocar a garganta, como se a ameaça que disparei ainda estivesse presa ali. Eu havia feito. Eu enfrentei Zion. E, por mais que não admita em voz alta... só consegui porque ele estava comigo.
A luz entrava fraca pelas janelas altas. A mansão era absurdamente silenciosa, como se os corredores estivessem esperando eu acordar para existirem de novo.
Coloquei um casaco por cima da camisola e caminhei até a cozinha, descalça, tentando não fazer barulho. Se Damon ainda estivesse dormindo, eu preferia evitar irritá-lo.
Mas ele já estava lá.
Sentado à cabeceira da mesa de madeira maciça, com uma xícara de café nas mãos e o olhar perdido na janela. A camisa branca com as mangas dobradas e os cabelos um pouco bagunçados davam a ele um ar perigosamente... humano.
Ele me viu, e por um instante, algo brilhou em seus olhos. Mas logo desapareceu.
“Você é rápida para