116. Filhote.

Caroline Hart

A dor me cortava como agulhas.

Eu não conseguia gritar. Não conseguia chorar.

Era somente uma dor visceral, como se estivesse dentro das minhas entranhas.

Não era só física. Algo dentro de mim se rompia, como se cada célula do meu corpo estivesse em guerra. O calor subia pelas pernas, o peito apertava, e os gritos se prendiam na garganta.

"Respira, Caroline", disse a médica, colocando as mãos em meus ombros. "Mais uma contração. Está vindo forte."

Meu bebê era prematuro, eu estava desesperada.

"Não é a hora dele nascer doutora. Eu só tenho sete meses." respirei fundo."

"Eu sei. Mas não temos outra opção. O seu bebê quer nascer agora."

Daiana entrou trazendo água quente, pano e chá. Ela segurou a minha mão com força, mas eu só queria chorar.

Não era assim que eu imaginava o nascimento do meu bebê.

"DAIANA. "gritei." Ele não está aqui…" murmurei, com os olhos semicerrados, o suor escorrendo pela testa. "Por que… por que ele não está aqui?"

Outra onda. Forte. Como s
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