Ponto de Vista de Maria
Mesmo com os olhos bem fechados, eu praticamente podia ver o sorriso presunçoso no rosto de Kane enquanto ele levava embora mais um objeto que não conseguiu despertar nenhuma memória dos cantos selados da minha mente.
— Paciência, minha ávida pequena aluna. — Disse ele com uma voz vários tons mais grave do que a que normalmente usava.
Minha resposta saiu seca:
— Diga isso para o soco que vou mandar na sua direção se não parar de falar.
Ele riu, afastando-se sem dúvida para voltar com mais alguma coisa que pudesse ajudar a despertar minhas memórias.
Até agora não tínhamos conseguido nada hoje e, embora eu começasse a me sentir frustrada com nosso progresso lento depois da sequência de vitórias que tivemos até aqui, me senti grata pelo intervalo enquanto inclinava meu rosto para cima para aproveitar a brisa leve que soprava, sem abrir os olhos nem uma vez.
Trabalhar com o irmão mais velho dos Fairley era uma experiência muito melhor do que trabalhar com a mãe del