Nossos olhares se cruzaram, e ela me deu um pequeno aceno de reconhecimento, que retribuí.
Então ela falou.
— Veio sujar as mãos hoje, bonitão?
A pergunta me pegou de surpresa, e fiquei ainda mais desconcertada quando percebi que ela estava se referindo a Samuel, que deu de ombros de forma neutra enquanto aceitava a mão que ela lhe estendia.
— Hoje não. — Ouvi meu companheiro dizer em um tom casual.
— Deveria. — Ela insistiu, segurando a mão dele por mais um segundo para enfatizar seu ponto.
Diante disso, a expressão de Samuel se tornou divertida.
Então ele puxou o braço de volta: — Talvez.
Minha cabeça ainda estava processando o fato de que eles se conheciam e até tinham uma certa intimidade, mas quando vi os olhos de Sasha brilharem para meu companheiro, percebi que não tinha me ocorrido pensar sobre como ele passava o tempo quando não estávamos juntos.
Mas era claro que fazia sentido ele estar no campo de treinamento. Afinal, ele era um lutador.
— Não, não é talvez, Samuel da Alcate