A marca da Loba pulsava sob a pele de Alicia, um chamado silencioso, mas irresistível, que ecoava com a urgência da floresta. A batalha contra a bruxa e o Alfa exilado fora um turbilhão de instinto e poder recém-descoberto, deixando-a exausta, mas também despertando uma necessidade visceral de se conectar com a selvageria que agora corria em suas veias. Kael havia partido, confiando Nahun e Ayla à sua proteção, mas a impaciência a corroía. Ela precisava sentir a terra sob seus pés transformados, o vento uivar em seus ouvidos lupinos.
Na quietude da manhã, antes que o sol tingisse o céu de tons mais vibrantes, Alicia encontrou sua mãe na cozinha. O aroma suave de chá de ervas pairava no ar, e a mais velha estava sentada à mesa, as mãos envolvendo a caneca como se buscasse calor.
— Vou sair por um tempo, mãe — disse Alicia, a voz suave, carregada de um misto de excitação e apreensão.
A mãe ergueu os olhos, um brilho de compreensão misturado a uma sombra de tristeza. Ela já sentia a muda