CAPÍTULO 5

VALESKA PARKER – UM MÊS DEPOIS

Dylan e eu ficamos uma semana no Iate, ele já havia preparado tudo, tínhamos alimento suficiente. Minhas roupas estavam nas gavetas da cômoda, Dylan me disse que Catarine que separou para mim, não usei quase nada passava o dia todo de biquíni e por muitas vezes nua. Fora dias maravilhosos, passeamos por todo o litoral baiano e nos amamos incansavelmente, meu marido é insaciável e a parte pervertida em mim, também. Em casa retornamos para a nossa rotina, pela manhã pedalávamos e depois íamos para a Parker. Dylan me colocou como sua assistente, não me queria longe dele, mantive minha rotina de tomar café com as meninas e o nosso b**e-papo na sala de conveniência, meu agora marido, não gostava muito, não por causa das meninas, mas por sentir, ciúmes do Fabrício e de qualquer outro.

Passamos o final de semana em Angra com nossos amigos e a Sol, era a despedida de Cristian que teria que voltar para Nova York. Na segunda-feira a noite quando saímos da Parker e entramos no carro, Dylan me vendou, fiquei ansiosa pelo, o que estava por vir, ele dirigiu em completo silêncio e isso estava me deixando agoniada. Quando o carro parou e ele desligou, saiu do carro, abriu a porta do passageiro, segurou minha mão me tirou do carro com cuidado, meu amado me conduziu devagar, andamos por volta de cinco minutos, o ouvi destrancando uma porta, o ranger me dizia que ele a abriu, assim que passamos novamente o ranger e depois o barulho da chave a trancando, estava presa, a sua mercê e isso era prefeito. Demos alguns passos, me colocou sentada, permaneci em silêncio aguardando o seu comando, alguns minutos depois, ouvi sua voz, ele estava distante.

— Tire a venda.

Assim que tirei a venda e vi onde estávamos, meu coração deu três cambalhotas seguidas, lá estava eu sentada no mesmo lugar onde tive um encontro de alma, onde encontrei o amor da minha vida. Ele me levou para o Clube para Mulheres e eu estava sentada no mesmo lugar que sentei no dia que o vi a primeira vez. Em seguida começou a tocar uma música, a mesma que tocou na sua apresentação, Dylan iniciou seu show particular para mim, o meu Misterioso moveu seu corpo em uma dança sensual, com seus músculos expostos e sua bunda perfeita, em pensar que aquilo tudo era meu, descia rios de excitação entre minhas pernas. Quando ele tirou sua calça ficando só de sunga mostrando o volume do seu membro ereto, foi impossível não gemer, que visão, nunca me cansaria de olhar para ele.

Como da primeira vez ele me ofereceu sua mão, desta vez, aceitei, a diferença de antes para agora é que eu sei quem está por de trás daquela máscara, sei quem é o Misterioso.

Ficamos embalados pela música em uma dança sensual e erótica, havia só eu e ele naquele palco, o palco onde tudo começou. Inspirada pelo ritmo sensual, aos poucos fui me despindo, seus olhos acompanhavam cada movimento. Fiquei apenas de lingerie, virei de costas para ele que havia tomado o meu assento, era a vez do meu show.

Dylan me levou até ao pole dance, aquele lugar, aquele homem gostoso pra caralho, de máscara, pura luxúria. O som dos nossos gemidos, batiam na parede e voltava. O orgasmo chegou violento e eu gritava.

— Misterioso.

Enquanto meu gozo explodia dentro de mim, encharcando seu membro. Meu Misterioso urrou e gozou fazendo-me desabar em seus braços.

— Porra, como eu amo você, Val.

— Eu também te amo, e, muito meu Misterioso, meu Dylan, meu CEO.

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Nossas vidas foram envolvidas em diversos segredos, Dylan era o CEO da Parker, era o Misterioso, e Charlotte uma bandida.

Quando esses segredos foram revelados trouxeram paz as nossas vidas. Por diversas vezes a vida me derrubou, mas escolhi sempre levantar, assim foi quando perdi meus pais, e quando Charlotte me tirou o Dylan. Como ele disse em nossos votos do casamento, passamos por diversos obstáculos e ainda enfrentaremos muitos no decorrer das nossas vidas, o importante é que enfrentaremos juntos, pois, temos um ao outro. Nosso amor é forte demais para ser abalado por coisas, que em comparação com este nosso sentimento, são pequenas demais. Nosso amor é verdadeiro, consegue vencer todas as barreiras, todas as dificuldades. Ele permanece forte e inabalado diante das intempéries da vida.  Um amor como o nosso é baseado na confiança, no respeito mútuo e na amizade, tem tudo para dar certo e continuar vivo por muitos e muitos anos.

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Dois anos se passaram depois do meu casamento com o Dylan, tem sido maravilhoso nossos dias, ele continua sendo muito cuidadoso comigo e é um eterno romântico. De vez enquanto nos desentendemos por causa do seu ciúme. Comecei a o acompanhar na academia e Dylan nem conseguia malhar direito por achar que todos os homens estavam olhando para minha bunda, para evitar problemas e constrangimento passei a frequentar em horário diferente do dele, aí o neurótico do meu marido contratou um personal trainer para malharmos em casa, e adivinhem, ele contratou o Jef, o único professor gay da academia, só rindo das loucuras do meu marido.

Trabalho diretamente com o Dylan na Parker, ele não me queria em outro setor, seu intuito é que eu esteja disponível caso ele precise viajar, desde aquela viajem que ele fez ao Japão, não aceitou mais viajar sem a minha companhia. No início foi um pouco complicado me familiarizar com a rotina da diretoria, pois, as responsabilidades eram bem maiores, e por ser a esposa do CEO da empresa havia dúvidas sobre minha capacidade, mesmo que fosse velada, mas trabalhei duro para que fosse respeitada e valorizada pelo meu lado profissional e não por ser a senhora Parker.

Essa semana, Dylan e eu iremos para Dubai, estou ansiosíssima, será a realização de um dos meus sonhos, apesar de viajarmos a trabalho sempre dá para conhecer um pouco o local. Acertei todos os detalhes da viagem com a dona, Margo, passei a manhã toda entre minha sala e a mesa dela, havia muitos detalhes para serem resolvidos. Assim que entrei novamente em minha sala o telefone tocou, era o senhor Parker, assim que o chamava na empresa, pediu para que eu fosse à sala de reunião.

— Pois, não senhor Parker, em que posso te ajudar? Ele passou por mim sem responder, trancou a porta.

— Dylan?

Ele me pegou pela cintura e selou sua boca na minha, enfiando sua língua dentro dela. Apesar de estarmos casados a dois anos, a sensação de seu toque e seu beijo continua fazendo o mesmo efeito em mim. Quando paramos o nosso beijo Dylan me colocou sentada na enorme mesa de reuniões.

— Amor, por favor, o que deu em você?  Já disse várias vezes que aqui é o nosso local de trabalho.

— Val quantas vezes eu já te disse que você é minha e que eu te fodo a hora que eu quiser e onde eu quiser?

— Mas, Dylan.

— Você não me quer, senhora Parker?

Dylan levantou minha saia até a cintura e colocou a mão por cima da minha calcinha que a essa hora já estava úmida. Ele me olhou com um sorriso debochado e safado.

— Tem certeza que você não me quer, senhora Parker?

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