A CONQUISTA

CAPÍTULO 58

Narrativa do autor

O morro respirava aliviado. A milícia tinha sido derrotada de vez, e ninguém duvidava que, pelo menos por um tempo, não haveria outra tentativa. O cheiro de sangue acabou o cheiro de terra molhada já se misturava ao aroma de comida nas casas, à risada das crianças que voltavam a correr pelas vielas. O morro estava vivo, e agora era hora de reconstruir.

RB percorria a comunidade, fuzil pendurado nas costas apenas por costume, mas o olhar mais leve, quase relaxado. As barricadas ainda estavam lá, mas agora serviam de lembrança da vitória, não do medo.

— Chefe, parece que finalmente podemos respirar — disse Júnior, acompanhando-o pelo alto da quadra.

— Respirar é bom, mas não esquecer é melhor — respondeu RB, os olhos percorrendo cada beco, cada casa. — Hoje a gente festeja, amanhã a gente fortalece ainda mais.

E foi assim que nasceu a primeira ideia: trazer vida para o morro, além da guerra. O concurso de modelos na quadra foi a primeira iniciativa
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