— Medo de voar? — O senhor Felipe perguntou sentado na poltrona à nossa frente, separado apenas por uma mesa de madeira na cor bege.
— Um pouco, meu medo mesmo é de altura, tenho pavor. — Ele rir, mas logo fica sério.
— Fique calma, respire fundo, pois o medo só piorará a situação. — Afirmei engolindo seco.
— Deixe eu guardar isso para vocês ficarem à vontade. — Disse Márcia ao se aproximar de nós mais uma vez.
— Agradeço. — Tiro meu celular e fones de ouvido da mochila e entrego a minha mochila e a de Levi em suas mãos. Ela sorriu e saiu, em seguida, Paulo aparece com quatro garrafas de água em mãos.
— Aqui, bebam, vocês devem estar com sede. — Com a mão trêmula peguei a garrafa de suas mãos e sussurrei um agradecimento.
Ele senta ao lado do senhor Felipe e afivela o seu sinto também confirmando a sua familiaridade com um avião.
Queria ter essa facilidade de me adaptar a todo tipo de ambiente.
Nem sempre fui assim, nem sempre tive esse medo de altura. Isso surgiu quand