— Lourdes! — Ana Beatriz tornou a exclamar. — Ele é o meu chefe. — Ela diz olhando a tela do celular.
— E você está trabalhando agora, Bea?
— Você sabe que não. — Ana Beatriz respondeu e eu cruzei meus braços achando graça da situação, porque vergonha eu não tenho.
— Então, pronto, você não deveria se sentir culpada por isso. — A amiga dela respondeu.
— E DAÍ QUE ELA NÃO ESTÁ TRABALHANDO NO MOMENTO? — Felipe perguntou irritado me fazendo o fitar com as sobrancelhas erguidas.
O que há com ele? Nunca o vi tão zangado.
— A senhorita pode não ligar, mas a Beatriz está ciente que ainda que não esteja em seu horário de trabalho, o local ainda continua.
— Quem é esse cara que está falando nesse tom comigo, Bea?
— Felipe Schramm, ao seu dispor.
— Bea, eu quero observar a cara da criatura. — Lourdes diz.
— Não, você está praticamente nua. — Ana Beatriz sussurrou.
Como se não a estivéssemos escutando.
— Anda Beatriz! — A mulher por nome Lourdes diz zangada. — É calcinha