Saiu do quarto e Felipe ainda estava a minha espera.
O caminho até a mesa foi rápido, praticamente corremos até a sala de jantar, que não ficava muito longe da cozinha. Qual foi a nossa surpresa ao encontrar a mesa abarrotada de comida? Meu estômago logo deu sinal de vida. Havia coisas na mesa que eu não sabia nem pronunciar os nomes, mas era certo que eu comeria.
— Falei a você que Beatriz seria um achado. — Felipe comentou sentando na cadeira e eu o imito sentando na outra extremidade, em frente a ele.
— Você fala isso para todos que te dão comida. — Retruquei e ele parou de abarrotar o seu prato e me encarou com aparente ofensa.
— Não seja cretino, Edw... — Volta a encarar o seu prato. — Do jeito que você está falando é como se todos os lugares que eu fosse as pessoas me dessem comida.
— E não é? — Peguei a xícara a minha frente e me sirvo uma generosa quantidade de café. — Café? — Perguntei.
— Claro! — Ele me entregou a sua xícara e eu a preenchi. — É mentira, você es