— Ei? Não precisa continuar se é tão difícil para você. — Ana Beatriz disse tocando em meu braço e acariciando.
— Tudo bem! — Falei levando-a para perto da escrivaninha na outra extremidade da sala e sentando a cadeira em frente a mesma, segurei a mão dela e a puxei para sentar em meu colo. — O caso pro bono era de um estupro seguido de assassinato. Um homem rico estuprou duas mulheres brutalmente e uma delas não sobreviveu.
— Que horror! — Ana Beatriz exclamou horrorizada.
— A família da sobrevivente pediu a minha ajuda para colocar o criminoso na cadeia. Aceitei, pois uma coisa que odeio ainda mais que a mentira, é a injustiça!
— O que aconteceu? Você ganhou o caso?
— Ganhei, sim! O maldito foi preso e jurou vingá-se de mim. Eu não levei sua ameaça a sério, mas deveria. — Sussurrei. — Quando ele estava sendo transportado para prisão, o comboio foi atacado e ele conseguiu fugir. Eu só descobri isso, quando o mesmo me ligou avisando que tinha sequestrado a Isabella. Fiquei sem aç