— A médica me deu uma medicação que anulou o efeito do remédio.
— Rapaz... — Ela diz espantada. — Ainda assim não entendo. Você quer um bebê, não foi como você esperava, mas é seu bebê. Felipe é uma pessoa maravilhosa, ele vai entender que você não teve culpa do remédio não funcionar.
— Não tenho tanta certeza assim não. — Digo não disfarçando meu nervosismo. — Eu estou com o coração acelerado. Às vezes sinto tanto medo, que mal consigo respirar.
— Por que, amiga?
__ Bea, agora tenho tudo...
— Você ainda não tem o Felipe. — A Bea apontou e eu reprimi a vontade de revirar os olhos.
— Felipe não é o meu tudo. Eu tenho alguém para amar e me amar.
— O Felipe também pode ser essa pessoa.
— Porra! — Vociferei a fazendo rir. — Para de falar sobre Felipe. — Pedir irritada.
— Calma amiga.
— Calma, nada! Você não sabe como me sinto.
— Me explique.
— Eu fico pensando muitas coisas ruins.
— Que tipo de coisas, Lourdes?
— E se ele tomar o meu bebê de mim?
— Ele?
— O Felipe, Ana Bea