Ignorando as batidas frenéticas de meu coração e a sensação estranha que sinto na boca do estômago, todas as vezes que penso ou estou no mesmo ambiente que o Edward, passo a arrumar as roupas em seu devido lugar. Após terminar de guardar tudo, saí do quarto e notei que ele já havia deitado outra vez.
— Já estou de saída, Edward. — Ele resmungou algo e eu segui meu caminho. Quando estava chegando na porta, parei de andar ao ouvir ele espirrar várias vezes. Virei em sua direção. — Por que não avisou que estava gripado?
— É uma gripe besta, Ana Beatriz, não quis te incomodar com essa besteira. — O olhei atenta e somente agora notei o quanto estava abatido. Ignorando as suas palavras, caminhei até a cama.
— O que está sentindo? — Indaguei o fitando com atenção, com meus pensamentos libertinos sendo substituídos pela preocupação.
— Dor de cabeça.
— E? — Ele voltou a sentar na cama. Vejo sua face avermelhada e logo imagino que o mesmo está febril.
— Dor de garganta... Como falei, uma