— Faremos o BO e vamos passar em um hospital. — Avisei.
— Para quê hospital? O que adiantará?
— Os exames garantirão que houve agressão sexual e física. — Expliquei tornando a fitá-la.
— Marcus usava camisinha por esse motivo. — Ela apontou para várias camisinhas espalhadas no chão do quarto. Havia tantas que a minha vontade era estraçalhar aquele maldito.
SHIT! Bradei em pensamento.
— Ainda assim iremos ao hospital. — Digo não deixando espaço para discussão. — Arrume uma mala, pegue o necessário.
— Por que?
— Não acho seguro você ficar por aqui no momento.
— Posso ficar na casa da Bea, Marcus não conhece.
— Não, não precisa. Consegui um lugar para você ficar no momento. Lá tem segurança. — Ela me fitou boquiaberta.
— Agradeço! — Diz antes de largar o soro e o algodão sujo em cima da cômoda ao lado de seu guarda-roupa. — Vamos em seu carro. — Ela me olhou e eu pude ver a raiva brilhando em sua face como se estivesse se contendo para ser compreensiva. Sei que estou