CAPÍTULO 33

MARCO POLO

 Encarei o teto branco e as imagens se reproduziam automaticamente dentro da minha cabeça, que doía como o inferno, assim como meu corpo que eu mal conseguia mexer. Ergui a mão e segure o fio do meu rosto e o puxei, sentindo uma coceira no meu nariz e a boca seca.

- Ei, fica calmo – A voz grave me fez erguer o olhar para o homem de preto ao meu lado. - Como se sente? - Eu mexi a cabeça por todo o quarto e quando eu não encontrei Alex eu tentei me levantar, mas senti a tontura e duas mãos que me seguraram. - Relaxa, Marco, está com pontos.

- Tira suas mãos de mim – Ele se afastou e eu me encostei na cama. - Alex? Onde ela está? - Eu ergui o braço e vi as agulhas enfiadas, seguindo pelo tubo transparente até o alto, olhando para aquilo minha cabeça girou de novo. - O que está acontecendo comigo?

- Você está sob efeito da anestesia, vai sentir sonolência e vertigem, você passou por uma cirurgia para e para retirar a bala, você fraturou uma costel

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