Sophia acordou sentindo o corpo todo dolorido, se virou na cama com dificuldade, levou a mão entre as pernas e sentiu o quanto estava inchada e sensível, não sabia como iria andar.Luiz:- Bom dia-Ele entrou com uma bandeja de café da manhã e analgésicos, ela percebeu um copo com cubos de gelo e franziu a testa.Sophia:- E isso?-Ele não respondeu, levantou o lençol que estava sobre o corpo de la e com cuidado abriu suas pernas-O que está fazendo?Hoje eu não consigo-Ficou agitada com a ação.Luiz:-Fique calma, claro que por mim, passaria o resto do dia dentro de você, mas sei que precisa de descanso, me desculpe, mas você me dizer para não me segurar, foi sexy para car@lho e eu me descontrolei, deveria ter parado.Sophia ainda o olhou com desconfiança, antes de relaxar um pouco as pernas, Luiz pegou um cubo de gelo e colocou na boca, e levou seu rosto entre as pernas de Sophia.Sophia:- Você disse...-Sentiu a boca gelada e o alívio da queimação foi enorme, a fazendo parar no meio da fra
Estela sentia que com o tempo longe do filho, havia perdido um pouco do controle, mesmo o menino a respeitando, sentiu medo que ele procurasse o que queria por meios próprios, então seria mais fácil deixar Luiz treinar o menino, sabia que ele estaria protegido na medida do possível.Depois do almoço foi com as crianças a casa de Luiz, se sentou com Sophia na piscina, conversaram por um tempo, quando Liz chegou e as vendo ali concentradas, resolveu que não atrapalharia, tinha Eloá em seus braços e Eduardo pendurado em sua perna.Luiz:-Vou entrar com eles para poderem conversar- Elas pareciam animadasSophia:- Espere, quero contar a minha decisão a você-Luiz se sentou ao lado dela.Luiz:-Decisão sobre o quê?Estela:- Eu vou indo, tenho algumas coisas para fazer em casa.-Luiz pediu que um dos soldados levassem a família, Eloá segurou firme na mão dá mãe, mas ainda correu para ele antes de sair.Sophia:- Não preciso explicar como foi minha vida, você sabe exatamente, mas sempre tive vonta
Sophia estava empolgada, procurou imóveis pela internet, Luiz visitou alguns imóveis com ela, alguns foram descartados pela falta de segurança, mas ela se encantou por um deles, Luiz ainda não estava muito certo, andando pelo local, junto com o proprietário, ele verificou as melhorias que precisariam ser feitas, vidros aprova de bala, muro na parte de trás, a porta dá cozinha dava direto para tua de trás, um terreno aberto, onde Luiz queria colocas grades nas janelas também, o proprietário os olhava com estranheza.Luiz:- Não se preocupe se ela gostar do imóvel, as mudanças correm por minha conta.Proprietário:-Você quer mexer em todo o imóvel, como posso aceitar isso?-O grande sorriso de Sophia esfriou.Sophia reclamou com Luiz, eram muitas mudanças, teve medo de que não pudesse pagar, ele reforçou que as mudanças seriam pagas por ele, se ela aligasse um imóvel sem segurança, ele ficaria sentado em uma das mesas da abertura ao fechamento, ela revirou os olhos, sabendo que ele era cap
LUIZVocê acredita em amor à primeira vista?Foi assim para mim, a primeira vez que a vi, algo dentro de mim se acendeu, a fragilidade e inocência de Sophia, me ganhou por completo, talvez por sermos opostos? Não sei dizer, mas é algo que não consigo lutar contra, mesmo sabendo que posso não sair vitorioso no final, ela passou parte da vida em um convento e tem uma história muito diferente da minha.A sensação de pertencimento, como se ela pudesse tocar minha alma, e não se contaminar com toda a escuridão que existe lá.Todas as minhas inibições, inocência e doçura foram arrancados de mim ainda muito novo, me tornando uma casca vazia, ou uma casca recheada de maldade.Meu nome é Luiz e sou completamente apaixonado por Sophia, a pequena inocente que roubou meu coração.Ela foi resgatada de um sequestro, o homem a quem o pai dela praticamente a vendeu, e se não tivéssemos chegado a tempo, ele teria violado e usurpado a inocência de Sophia, mas mesmo assim esse ato deixou estragos.Ela p
Luiz:-Se quiser, posso te levar para conhecer a propriedade.Sophia:-É uma fazenda?Luiz:- Poderia ser pelo tamanho, mas não tenho animais aqui, somente algumas plantações pequenas, gosta de animais?Sophia:- Sim, no convento tinha galinhas, e vacas no terreno ao lado, eu tinha pouco contato com eles, mas gostava.Luiz:-Se quiser posso providenciar isso-Ela sorriu- Quero que se sinta em casaSophia:- Não quero atrapalhar sua rotina, não precisa se preocupar.Luiz:-Não será incomodo nenhum.-Terminaram o jantar em silêncio.A noite estava quente, Luiz caminhou com Sophia pelos arredores, parte do terreno em volta da casa era bem iluminado, percebeu a necessidade de algumas melhorias, para que ela se sentisse segura.Luiz:-Tem medo do escuro?Sophia:-Um pouco, não tenho boas lembranças-Ele sentiu uma pontada no coração, mas não perguntouLuiz:- Já pedi para que Pedro faça algumas obrar, logo tudo estará iluminado- Ele não havia falado com Pedro ainda, mas seria a primeira coisa que faria
Luiz passou a maioria das suas atividades para o escritório que tinha em casa, queria estar em casa com Sophia.Depois do café, assinou alguns documentos e chamou Sophia para caminhar lá fora, não queria ela presa em casa e com medo, queria que ela se sentisse bem e segura ali.Luiz:- Quero te mostrar um lugar que você pode nadar, tem uma queda d'água e não é distante da casa-Ela o seguiu.A fazenda era grande e cheia de possibilidades, mas pouco aproveitada, Sophia olhava em volta, agora a luz do dia podia ter uma percepção melhor do local.Sophia:- Esse lugar é enorme, poderia ter uma plantação ali-Apontou com o dedo o local- ali poderia ter um estábulo e mais à frente uma criação de vacas- Ela continuou falando, Luiz ouvia com atenção, depois de um tempo ela se deu conta do que estava fazendo, estavam parados há alguns minutos.Sophia:- Me desculpe, deixei a imaginação voar.Luiz:- Gostei de ouvir suas ideias, vou pensar em todas elas- Ele queria agradar Sophia, sabia que para faze
Luiz chegou a boate, ainda não era hora de expediente, então tudo estava tranquilo, queria resolver logo os problemas para voltar para Sophia.As mulheres da boate o cobiçavam, já havia dormido com algumas delas, Luiz ao contrário dos irmãos desenvolveu DSH (Desejo Sexual Hiperativo) devido aos abusos que passou na infância, agora estava em tratamento, se sentia muito mais controlado.Luiz passou por elas sem nem mesmo olhar para os lados, só uma mulher interessava agora e era Sophia, em sua sala encontrou mãe e filha, as duas choravam abraçadas.Luiz sentou em sua cadeira, pediu que trouxessem água, para que as mulheres se acalmassem.Elas se acalmaram um pouco, mas olhavam para ele assustadas, a menina parecia ser menor de idade, mas estava com uma maquiagem pesada e roupas curtas, Luiz jogou seu paleto para ela, que o vestiu sem fazer perguntas, se sentia exposta.Luiz:- Quantos anos tem sua filha senhora?Amira:- Tem dezessete anos-Luiz passou a mão pelo rosto visivelmente nervoso
Luiz se olhou quando saiu da sala, havia sangue em suas roupas, tomou banho no escritório e vestiu a muda de roupas limpas que sempre deixava lá para uma eventualidade.Dirigiu para casa sorridente, se sentia em paz, um canalha a menos no mundo, olhou o relógio, já estava a três horas fora de casa, acelerou o automóvel, queria chegar logo.Luiz deixou o carro na garagem externa, era reservada a visitantes, por não ficar muito perto da casa, quando se aproximou viu um dos soldados em sua porta, caminhou com passos pesados, já bastante irritado, suas ordens ha iam sido claras que ninguém entrava na casa.Luiz:- O que esta fazendo na minha porta?O homem se virou com os olhos arregalados.Marcel:- Senhor, eu estava apenas verificando se a senhorita estava bem.Luiz:- Ela chamou você? Ou você ouviu algo que justificasse sua preocupação?Marcel:- Não senhor, mas eu penseiLuiz:- Ninguém te pediu para pensar, só mandei ficar longe da casa-A porta se abriu, Sophia Olhou pela porta entre aber