Mundo ficciónIniciar sesiónA sala de monitoramento policial exalava tensão. Luzes frias vibravam nas telas enquanto oficiais rodavam, quadro por quadro, as imagens captadas pelas câmeras de segurança da praça e das ruas adjacentes.
O vídeo, ampliado, mostrava tudo: o SUV branco, o pique do passeio, os passos descontraídos — e, num estalo, o carro preto surgindo veloz, a aceleração, o impacto brutal.— Pause aqui — ordenou o investigador-chefe, pousando o dedo na tela. — Reparem no reflexo da vitrine.Ampliaram o trecho. No vidro, por um instante fugaz, delineou-se a silhueta de uma pessoa saindo do carro preto. Fotogramas seguintes registraram o veículo parando alguns metros adiante.Um instante depois, a figura encapuzada atravessou a calçada com passos rápidos, deixou as proximidades e entrou num táxi que passou sem buzinar. Placa inexistente; superfície do automóvel sem identificação.A pressão subiu na sala como um sopro de urgência.— Vamos cruzar as imagens das






