VICTORIA BARONE
Ele disse o quê? - pergunta sério quando seu rosto paralisa.
- Disse que eu era dele! - repito ainda mais revoltada e dizer em voz alta parece tornar tudo pior. - Para ficar saindo com prostitutas enquanto me acusa das piores coisas, de ser o pior tipo, enquanto tem crises de ciúme E ME AMEAÇA?!
- Espera... Espera... Espera...- sua mão aberta e erguida no ar faz sinal de pausa. - Me explica essa história. vocês ficaram?
- No dia do bar e ontem. - jogo a xícara vazia na pia com tanta força que quebra a porcelana em cinco pedaços grandes. - Mas antes que pergunte, não transei com ele. - quase mordo minha mão fechada em punho, procurando algo para despejar e aliviar minha fúria.
- Claramente não transou com ele. O homem foi atrás de uma prostituta que é a sua cara, ele estava com vontade. - responde, balançando a cabeça em negativo.
- Isso é nojento... é asqueroso. - faço careta, uns quinze jeitos diferentes a cada segundo ao passar por todos os sentimentos, cuspindo as