Ele tirou o sinto do meu braço em uma velocidade surpreendente.
Eu me levantei em um completo desespero e ajeitei as alças do meu vestido.
— Fica aí.
Falei, apontando para o pau duro dele, era óbvio que a minha mãe não poderia ver aquilo.
Passei a mão levemente no cabelo, peguei um livro e caminhei tranquilamente pelo corredor.
— Zoe? Cadê você?
— Estou aqui mãe. Desculpe, é que eu estava concentrada procurando esse livro.
Ela olhou em volta e fez a pergunta esperada...
— Cadê o seu professor?
— Ele precisou ir ao banheiro. E a senhora? Onde estava que não te vi pela manhã? Você parece estar com o rosto menos abatido.
— Isso é resultado da terapia, Zoe. Mas não vamos falar sobre isso agora. Só passei para dar um beijo em você, pois eu vou tomar um banho e ir ao médico.
— Médico de novo mãe? Você não vai mesmo me falar o que está acontecendo?
— Ainda não é o momento. Mas eu prometo que em breve teremos essa conversa.
— Tá bom.
Ela me deu um beijo na bochecha e se retirou.
Eu esperei a