- "Bem, eu falei com um amigo detetive sobre as flores que você recebeu. Ele pediu para reforçar a segurança e mantê-lo informado. Eu enviei o número de telefone dele para seu celular"
- "Tudo bem. Obrigada"
Jean abriu o paletó, e retirou o que parecia ser um pequeno envelope do bolso interno. Tinha o tamanho de uma carta, e estava um tanto quanto amarelada. Ele pensou, por um instante, em não entregar o envelope. Entretanto, Jean sabia que as mentiras assombravam seu relacionamento com a filha, e que estava na hora de mudar as coisas.
- "Eu recebi esta carta, mas tem seu nome"
Blair estendeu a mão e pegou a carta, abrindo o envelope sem preâmbulos. Ela sabia que o remetente era o mesmo que lhe enviara lírios. Não tinha motivos para ser outra pessoa. E então Blair começou a ler:
Eu posso ser luz para seu caminho,
mas preciso que me deixe ser.
Não confie nele.
Guarde nossos segredos,
e eu lhe farei revelações.
Quando estiver longe de casa,
não confie em estranhos que dizem
saber o cami