Elara estava no escritório de Orhan, sentada à mesa auxiliar que utilizava desde que começou a trabalhar com o primo, o ambiente ao seu redor transbordando o cheiro característico de café fresco e papel envelhecido, uma mistura que sempre a fez sentir-se em casa.

Enquanto revisava relatórios para manter a mente ocupada, seu celular vibrou sobre a madeira polida, interrompendo seu foco quase meditativo. — O som seco da notificação capturou imediatamente sua atenção, como um sino em uma manhã silenciosa, e um sentimento de expectativa começou a brotar dentro dela.

Com um leve franzir de sobrancelhas, ela pegou o aparelho e, ao ver o nome de Nathaniel nas manchetes que surgiram na tela, sentiu seu coração acelerar involuntariamente, como se um velho amigo estivesse à porta, trazendo notícias inesperadas.

— Foi como receber uma carta antiga de alguém que você pensou ter esquecido, a caligrafia familiar emergindo em sua mente, trazendo de volta memórias com o simples