10. NATÁLIA
Quando terminamos nossa noite de prazer, pensei que iríamos dormir juntinhos no seu apartamento, mas foi ao contrário, vejo Alfredo se vestir rapidamente como se tivesse pressa.
— Natália, preciso ir te deixar em casa! — Alfredo fala indo em direção ao banheiro.
Aquelas palavras ditas por ele quebraram todo o clima de carinho que eu sentia naquele momento, ele é tão intenso quando ama, mas é só sair da cama que me trata com uma frieza, respirei fundo para não chorar, e fingi estar bem, Alfredo sai do banheiro.
— Está pronta Natália? — Alfredo pergunta sem me olhar nos olhos.
— Sim, estou! — Falo e as lágrimas querem descer, mas tento me segurar, eu lhe dou um abraço!
— Você sempre é assim, Natália? Carinhosa, você é a pessoa mais carinhosa que conheci. — Alfredo pergunta desfazendo do meu abraço.
— Sempre fui assim e com quem eu amo sou até mais. — Falo tentando esconder a minha tristeza.
Ele simplesmente me dá um selinho, entramos no elevador e chegando no estacionamento