OITO MESES PASSARAM-SE

Sento a beira da piscina, fico acariciando a minha barriga e como ela em crescido rápido, o dia do parto esta se aproximando e um medo vai tomando conta de mim. Estou cercada de cuidados e muito amor, mas mesmo assim sinto-me insegura. Se dependesse do Alfredo nem trabalhando eu estava, a barriga está mais pesada, as consultas de pré-natal se tornaram mais frequentes mas eu sigo dando conta de tudo.

Alfredo tem sido um pai exemplar, para quem não queria ter filhos, ele está me saindo melhor que encomenda, me acompanha em todas as minhas consultas e até o sexo tem sido feito, não com tanta frequência porque uma barriga de oito meses já, não tem como ele me virar do avesso.

Fico lembrando o passado, hoje estamos juntos, a primeira vez que vi o Alfredo idealizei ele como o meu príncipe encantado e hoje estou esperando o nosso primeiro filho.

— Natália. — Nara me chama.

— Oi Nara. — Viro-me para ela.

— Estava longe? — Nara pergunta.

— Sim estava, sente-se aqu