Depois dos desgostos da noite, Dafne agitou-se e virou-se até a madrugada iluminar o céu e o primeiro pássaro começar a cantar. Então, exausta, dormiu por mais de uma hora, vindo a despertar com o cheiro apetitoso de café. Depois de tomar uma ducha rápida e vestir calça jeans e uma blusa de lazinha cor de creme.
Ela atravessou a sala de estar e encontrou Cézar com um avental amarado nos quadris e uma mecha de cabelos caindo sobre a testa, ele estava preparando o café da manhã, enquanto Lavínia comia fruta com cereal. Cézar deu uma olhada em Dafne e notou seu ar de fadiga e as sombras sob os olhos.
- Bom dia, pequena Dafne. - Ele parecia relaxado e quase amigável, com o humor negro da noite passada totalmente banido. - Dormiu bem?
- Muito bem, obrigada. Sinto ter acordado tarde, senhor Hoffmann. Não vai acontecer novamente.
- Não é nada demais. Afinal, estamos de folga.
"Eu não estou." Ela pensou, se curvando para dar o costumeiro beijo matinal na princesinha linda de cachinhos do