Alívio profundo surgiu em mim, mas ao mesmo tempo não consegui levantar a cabeça para encarar aqueles rostos curiosos na minha frente. Senti tanta vergonha por Alec, Marcus e até mesmo a empregada terem presenciado o que aconteceu comigo segundos atrás.
– O que houve? – Marcus me perguntou com uma carranca.
– Como você sentiu o vínculo de companheirismo sem nem ao menos termos feito nenhum voto? – Alec perguntou. A empregada continuou calada, porém em seu semblante também tinha perguntas. – Karolina...
– Preciso descansar, por favor, saiam. – Respondi melancolicamente sem levantar a cabeça.
Marcus e a empregada saíram a contragosto, mas segurei na mão do Alec quando ele se levantava da cama.
– Eu tive uma visão. – Admiti ainda segurando sua mão.
– Visão? Do futuro? – Alec se sentou novamente.
– Não. De uma vida, uma vida diferente da que temos agora.
– E nessa vida, o que aconteceu? – Ele parecia ter acreditado em mim.
– Lembra-se do que tinha dito na cabana para você, Lúcius, Natanae