Cap. 75
— Faça como bem entender! — ela asseverou, cerrando os dentes, quase balbuciando ao cerrar os punhos. Ela estava fazendo tanto esforço.
— Muito bem. E sobre o ataque de ontem na boate? Conseguiu descobrir quem foram?
— Uma gangue humana. Tentaram marcar território dentro da área da Matilha Trovão do Abismo. Foram punidos severamente. — Ela fez uma pausa. — Ainda há humanos que acham que podem testar nossos limites...
Kan bufou, os olhos escurecendo.
— Humanos não sabem o lugar que ocupam. Mas vão aprender. Um por um.
— Você sabe que isso é preocupante, certo? — Soraya perguntou, analisando a reação de Kan.
Nesse instante, uma batida suave na porta. Ele voltou ao presente.
— Entre. — Ele avisou, franzindo o cenho, assim como Soraya, que encarou por cima do ombro a porta, com um sorriso sombrio, como se tivesse acontecido algo.
A porta se abriu devagar, e Maya apareceu, trazendo com ela os documentos redigidos da manhã. Ela mantinha a cabeça baixa, o olhar tímido, o rosto leveme