Cap. 93
Cap. 93
Ela sentiu o ombro formigar, uma sensação que se espalhava rapidamente, ao mesmo tempo em que seu corpo respondia ao toque dele com uma intensidade avassaladora.
Sem pensar, a mão de Maya foi ao topo da cabeça de Kan, os dedos se enroscando em seus cabelos com uma força instintiva. Aquilo o fez apertá-la ainda mais contra si, os lábios ainda em seu pescoço, sugando o ferimento.
Maya gemeu o nome dele, um som que mesclava dor e um prazer inusitado.
— Docinho... pare! — ela pediu, a voz quase inaudível.
Mas ele não parou. Pelo contrário, apertou-a com mais força, um grunhido gutural escapando de sua garganta, como se tivesse provado algo delicioso, ela gemeu mais alto pressionando o quadril contra o dele, sentindo seu corpo rígido.
Quando tudo terminou Ele finalmente afastou o rosto do pescoço dela, e Maya, com o rosto vermelho e a respiração irregular, olhou para o ombro. Onde antes havia um ferimento, agora existia apenas uma marca vermelha e pálida.
— Você me curou? — ela per