Cap. 112
Cap. 112
— Você não vai se apaixonar por ele… — pensei comigo mesma, como se fosse possível não acontecer, sendo que temos um vínculo.
A mesa à nossa frente estava cheia de frutas cortadas, pães, queijos, suco e… café. Meu estômago roncou de novo, me traindo. Ele tinha razão. Eu precisava comer.
— Serviram rápido. Mas você… parece ainda mais faminta agora. — Ele comentou em seguida, se afastando para escolher algo em cima da mesa.
Minha garganta secou de novo.
— Não vai comer? — ele perguntou, me oferecendo uma fatia de maçã.
— Você… — tentei desviar os olhos. — Você podia se vestir.
— Você já me viu sem nada. Não precisa fingir timidez agora.
Ele pegou um morango da bandeja e mordeu lentamente, mantendo os olhos nos meus.
Eu odiava o quanto aquilo me fazia tremer.
— Você disse que sabia quem eu sou… o que sou… mas isso não faz nenhum sentido.
Ele assentiu, mas seus olhos passearam por mim antes de responder.
— A verdade é… que você renasceu. Mas parece que há um bloqueio em você, alg