63 Uma balada.
Cap. 63 Uma balada.
O vestido era curto. De tecido preto acetinado com leves brilhos, tinha alças finas e um decote em V elegante, mas profundo. Ele se moldava ao corpo com perfeição, como se tivesse sido costurado sob medida, marcando a cintura, delineando o quadril e valorizando as pernas de Maya. Um detalhe de renda delicada subia pelas laterais, dando um toque sensual sem exagero.
— Bia, isso é... curto demais. — Maya hesitou, segurando o vestido pela ponta como se ele fosse explodir em suas mãos.
— Curto, justo, e perfeito. Você nunca se enxergou como eu te vejo. Com esse vestido, ninguém vai conseguir tirar os olhos de você, além disso você tem um corpo lindo. — disse Bia, piscando.
Maya abriu a boca para protestar, mas Bia já vinha com outra peça, um par de saltos vermelhos, finos, de amarração no tornozelo, com um brilho sutil no couro envernizado.
— Ah, não. Salto alto? Vermelho?
— Sexy. Fatal. Divina. — Bia respondeu como se estivesse fazendo um mantra. — E você vai sair ass