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Não importa quanto tempo tinha se passado, ao abrir os olhos, Márcia reconheceu imediatamente onde estava, aquela era a ala hospitalar reservada para os membros da família principal.
Ela era uma escrava, não merecia receber tal tratamento, então levantou o mais rápido possível e organizou a sua cama. Não pretendia deixar o alfa irritado, todos o temiam apenas de ouvir o seu nome.
- O que pensa que está fazendo? - Aquela voz doce carregada de preocupação, não tinha como não reconhecer.
- Minha senhora, como você está menina?
- Já falei pra não me chamar assim, eu sou apenas uma ômega.
- Você é minha Luna, não importa o que falem, eu conheço sua força.
- Como você pode conhecer minha força, nem eu mesma conheço.
- Menina, ninguém sobreviveria a tudo o que você passou, se ainda não entende sua força logo você vai entender.
- Eu queria saber quem sou, acho que não sou uma simples ômega da Crescente.
- Menina, você teve tempo para olhar seu