A luz suave do entardecer filtrava-se pelas janelas do quarto de hospital, criando padrões de sombras no chão. Liana estava deitada na cama, seus ferimentos tratados, mas ainda visivelmente exausta. Os minutos se transformaram em horas, e Lucios nunca se afastou do lado dela. Ele observava cada movimento, cada respiração, ansioso pelo momento em que ela finalmente abriria os olhos.
Finalmente, um leve gemido escapou dos lábios de Liana e seus olhos começaram a se abrir lentamente. Lucios se inclinou para mais perto, segurando sua mão com ternura. Quando ela finalmente abriu os olhos completamente, um pânico absoluto refletiu em seu olhar.
"Cheguei tarde demais, meu Deus, tarde demais," Liana murmurou, sentando-se de repente na cama. Seu corpo estava tenso, e o medo em sua voz era palpável.
Lucios tentou acalmá-la, colocando uma mão reconfortante em seu ombro:
"Calma, você está segura agora," ele disse suavemente, sua voz carregada de preocupação. "Eu estou aqui, você está a salvo."
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