Era noite quando finalmente chegamos à alcatéia Lua Negra, a alcatéia do supremo. Os guardas fizeram inúmeras perguntas para nos permitir passar. Eles enviaram um dos lobos para a casa de Lucian, alertando-o sobre os dois visitantes que estavam a caminho.
Oscar estava dirigindo, ambos em silêncio, mergulhados em nossos próprios pensamentos. Espiei pela janela do carro e admirei o céu escuro adornado pela vasta quantidade de estrelas que faziam ziguezague entre si.
As ruas eram iluminadas por luminárias no topo dos postes, com belas casas por toda parte. A alcatéia era muito bonita e bem cuidada, mas eu não tinha cabeça nem disposição para observá-la melhor. Encostei as costas no banco do carro e fechei os olhos, rezando para que tudo o que estava acontecendo fosse apenas um pesadelo.
— Falta pouco para chegarmos — disse Oscar, rompendo meus pensamentos.
Abri os olhos, virando a cabeça levemente para lhe lançar um sorriso sem muita vontade para não ser indelicada.
— Mais à frente, há um