Melody apareceu na sala, andando com os olhinhos caídos, mas curiosa com o homem sentado próximo a mim. Veio diretamente para o meu colo. Toquei sua testa e percebi que a febre havia baixado.
- Está sentindo alguma coisa, docinho?
- Sono... – Ela sorriu.
A abracei com força. Ela olhou para Otávio:
- Oi.
- Olá. – Ele sorriu para ela.
- Sou Melody, mas pode me chamar de Medy. – Falou, sem mexer a cabeça, ainda escorada a mim.
- Você é muito parecida com o seu pai, sabia?
Ela sorriu, antes de dizer:
- Tenho os olhos iguais ao dele – olhou para os lados – Onde está papai?
- Ele foi fazer uma coisa... Já volta.
- Acha que ele demorará muito? – Otávio me perguntou.
- Eu... Não tenho certeza.
- Se importa se eu esperar? Realmente preciso falar com ele.
- Já