C 13. Ódio é o que me alimenta.
Lucy da uma gargalhada com as lembranças que teve.
— E você acha que eu me importo com o que aconteceu com aquela bastarda? — Lucy responde, com um sorriso cínico no rosto.
Dirah permanece em silêncio por alguns instantes, respirando com dificuldade enquanto seus aparelhos continuam a emitir alarmes.
— Por que está aqui? O que quer de mim? — Dirah pergunta, com uma mistura de medo e curiosidade em sua voz por ver aquela mulher que a tanto tempo não tinha noticias.
Lucy se aproxima da cama, observando Dirah com um olhar de desdém.
— Eu quero vê-la sofrer. Quero ter a satisfação de ver a pessoa que aquele maldito do Matheo mais ama no mundo, agonizando por minha culpa. — ela confessa, com um frio nos olhos que revela a intensidade de sua vingança.
Dirah olha para Lucy, deixando transparecer uma mistura de tristeza e piedade.
— Você é mesmo um ser desprezível. Não consigo entender como alguém pode ter tanto ódio no coração.
Lucy ri, sarcástica.
— Ódio é o que me alimenta. É o que me manté