Dominic Lexington
A vontade de me embriagar pareceu mais sedutora naquele momento. Não de álcool, mas dos lábios vermelhos e trêmulos. Minhas narinas se expandiam conforme eu respirava. Havia uma força sobrenatural me segurando para não a agarrar contra a parede, abrir suas pernas e entrar nela, reivindicando tudo que é meu. Mas eu não fiz. Eu sou um homem sensato, porra. Ou, eu ao menos deveria ser.
Recuando um passo atrás, ignorei o fato de que, mesmo quando ela brigava feito uma louca, continuava atormentado de excitação por ela. – Talvez você seja jovem demais para entender, meu anjo. Se pensar demais, vai estragar tudo. E baby, não estrague tudo dessa vez.
Tensa, ela me encarou sem conseguir entender. Espalmei as minhas mãos na parede, ao redor dela. Nossos rostos estavam próximos, os narizes roçando um no outro, e quando brinquei com ele, Baby não reagiu ou se afastou. Sabia que se a beijasse, ela se deixaria levar, mas eu não a queria assim. E por mais imbecil que aquilo pud