Vitória,

— Vamos embora! — Ele fala se aproximando de nós e pegando na minha mão.

— Calma senhor, a Vitória ainda tem que fazer uma tarefa que eu mandei ela fazer.

— Ela fará amanhã, agora tempos que ir embora. — Ele me puxa até a saída, e eu olho para trás e vejo a professora olhando para nós dois. Assim que chegamos no estacionamento, puxo a minha mão do agarre dele.

— Não pode fazer isso, parece que continua me controlando.

— Eu cheguei aqui e vi todo mundo da escola saindo, menos você. Entrei possesso de raiva.

— Eu estava conversando com a professora. Respeitei todas as suas regras, e ainda sim você não confia em mim e continua me controlando. Eu estou ficando cansada disso, Enrico. Ou você muda esse seu jeito controlador, ou vou pedir o divórcio!

Ele voa em cima de mim, segura em meu pescoço e prende o meu corpo contra a coluna. Ele não aperta forte para me estrangular, mas o aperto é firme para que eu não me solte.

— Nunca mais diga essa palavra, eu não vou me divorciar de você