Vitória,
Enrico pega na minha mão, olha para o Karl e manda ele levar o carro dele para casa, pois nós dois vamos dar uma volta. Eu adoro quando ele fala que vai me fazer uma surpresa, pois uma sempre é melhor que a outra.
— Para onde vamos?
— É uma surpresa, sabe que eu não digo nada até a gente chegar lá, não sabe?
— Eu sei que vai ser boa, mas eu quero saber, porque cada vez que você faz isso, eu fico mais ansiosa.
— Não fique. Não é bom. Só que quando a gente chegar lá, vou ter que te preparar antes. Não foi fácil chegar até ela, mas pode ser que você fique feliz e chocada ao mesmo tempo.
— Ela quem? — Ele fica calado, olhando para a estrada. Se eu estava ansiosa, agora eu estou desesperada.
O caminho dura cerca de uma hora, até que ele para em uma casa enorme, parecendo mais uma casa de férias para muitas pessoas. Será que ele quer passar o final de semana aqui e transar na frente desse monte de gente?
Ele dá o nome dele na portaria, e o portão enorme se abre. Entramos até um cer