Eliz
Eliz deu de cara com muitas embalagens lindas nas mãos das servas, que as levavam aos poucos para seu quarto. Na sala de visitas estava o elfo Calendi, com sua túnica branca e a habitual postura nobre.
— Calendi, que prazer revê-lo — disse eu, sem me aproximar demais, temendo que ele percebesse o cheiro forte de Adam.
Ele, no entanto, veio até mim e me abraçou; senti seu poder envolver-me e restaurar-me. A força de Calendi é superior à de Adam — pelo menos no que toca à cura. Nunca o vi lutar, e a constituição física de Adam parece, de fato, mais robusta.
— Estou feliz que você fique perto de Ania, para qualquer eventualidade na gravidez. Trouxe o enxoval, como prometi — disse Calendi.
Nem precisei me virar para sentir a aura mortífera atrás de mim: Adam.
Antes que ele fizesse alguma grosseria, Ania abriu suas asas pontilhadas de brilho.
— Calendi, que surpresa ótima! — Ania exclamou, saltitante; passou pelos machos, pulou em direção a Calendi, segurou-o forte e rodopiou de alegr